Procura
Contactos
 Os nossos e-mails:
 cidadaniaecasamento@gmail.com
 Para organização de debates:
debate@casamentomesmosexo.org
 Para envio de documentos:
documentos@casamentomesmosexo.org
 Contacto de imprensa:
imprensa@casamentomesmosexo.org
 A nossa morada:
 Apartado 50.003, 1701-001 Lisboa
 PORTUGAL
Ajude-nos
 Transferência bancária:
 NIB 0010 0000 4379 5060 0013 0
A co-adopção e o direito a um pai e uma mãe. Abel Matos Santos. Jornal i |
![]() |
![]() |
Terça, 21 Janeiro 2014 22:05 |
Não está em causa neste diploma legal se a criança pode ou não viver com duas pessoas do mesmo sexo, mas se vai ter as mesmas oportunidades para o seu desenvolvimento    Abel Matos Santos
Infelizmente, o circo polÃtico criado em torno da co-adopção e as "habilidades" criadas por alguns deputados do PS, que só parecem preocupar-se com a agenda ideológica esquecendo o paÃs e as dificuldades reais dos portugueses, veio colocar as indefesas crianças no centro de uma discussão para a qual elas nada podem fazer para ser ouvidas. No entanto, rapidamente vários pseudo-intelectuais se vieram arrogar em defensores dos direitos dos homossexuais a adoptar, imagine-se, ignorando os direitos das crianças a ter um pai e uma mãe. Na minha opinião, o direito a co-adoptar dos adultos nunca se pode impor à quilo que aos olhos da ciência parece ser o melhor para as crianças. O parlamento e o Estado devem essencialmente regular e defender os direitos das crianças a terem uma famÃlia o mais parecida com a famÃlia natural, é isso que diz o instituto da adopção, e não fazer ciência, o que compete à s universidades e à s academias, sendo estas que se devem pronunciar através de estudos, até porque têm competências e conhecimentos para o fazer. Vejamos, pegando por exemplo na análise da Ordem dos Psicólogos (1). Esta inclui autores com publicações em revistas sem qualquer indexação nacional ou internacional e em publicações menores, para ignorar por completo autores de referência mundial que publicaram nas melhores revistas internacionais, em 2012, como Mark Regnerus (2) ou Lorens Marks (3), com dois importantes estudos: um mostrando claramente que as crianças criadas por pessoas do mesmo sexo têm resultados significativamente piores nas dimensões sociais, emocionais e relacionais, e o outro em que os estudos que defendiam não existirem diferenças eram constituÃdos por amostras muito reduzidas e não representativas com falhas metodológicas graves. De referir ainda que apenas cerca de metade das referências (52,8%) fazem parte da lista apresentada de publicações revistas por pares com factor de impacto, o que é manifestamente pouco. Como se isto não bastasse para facilmente pôr em causa a forma como chegaram à s conclusões, onde claramente não encontram nada que obste à co-adopção, parece terem-se esquecido do principal. à que o que este diploma da co-adopção implica, entre outras coisas, é a filiação forçada das crianças a ter dois pais ou duas mães, e isso não é referido de forma evidente, não se explicando se este facto que vai ser imposto à s crianças é ou não prejudicial ao seu desenvolvimento, à sua construção da identidade e da personalidade e à s suas relações sociais. Só por isto, qualquer de nós deve ter a prudência e o bom senso suficientes para perceber que no mÃnimo é cedo para avançar para uma engenharia social arriscada como a co-adopção. A forma apresentada, por alguns, para concluir um apoio explÃcito à co--adopção, ignorando importantes estudos recentes e o uso de um argumentário que afirma, entre outras coisas, "que os homossexuais são tão bons pais e cuidam tão bem de crianças como os heterossexuais...", é infeliz e desprovido de qualquer senso. Todos sabemos que não é isto que está em causa! Não está em causa neste diploma legal se a criança pode ou não viver com duas pessoas do mesmo sexo ou com orientações sexuais homo ou bissexuais. O que tem de contar para a decisão é se uma criança forçada a ter uma filiação de dois pais ou duas mães vai ter pelo menos as mesmas oportunidades para o seu desenvolvimento que as crianças sem essa imposição! Francamente, é que à mulher de César não basta ser séria, é preciso parecê-lo! Psicólogo clÃnico e sexologista  Â
Comunicado da Ordem dos Psicólogos Direito de Resposta de Abel Matos Santos
|