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Amante de Omar Mateen diz que massacre de Orlando foi ato de vingança e não um atentado em nome do Daesh. E.U.A..Expresso online. |
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Quinta, 23 Junho 2016 20:12 |
 Testo Joana Azevedo Viana  Foto Reuters
Homem que se identifica apenas como Miguel e que se assume como amante do atirador que matou 49 pessoas e feriu outras 53 numa discoteca gay a 12 de junho diz que Mateen se queria vingar da comunidade LGBT por ter sido exposto ao vÃrus do sida.
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Omar Mateen, autor dos disparos na discoteca em Orlando, tinha 29 anos, nasceu em Nova Iorque e vivia na Florida
m homem que diz ter sido amante do atirador de Orlando deu uma entrevista à Univision na qual garantiu que Omar Mateen levou a cabo o ataque à discoteca Pulse como vingança por ter sido exposto ao VIH e não por qualquer afiliação ao Daesh ou a outro grupo extremista. Na entrevista, o hispânico, identificado apenas como Miguel, explicou que conheceu Mateen através do Grindr, uma aplicação de smartphone para encontros gay, e que depressa percebeu que o norte-americano de 29 anos era um homem confuso que tinha dificuldades em lidar com a sua sexualidade e com o facto de o seu interesse por outros homens entrar em choque com a educação muçulmana que recebeu e com a homofobia do pai. Desde o ataque à discoteca Pulse a 12 de junho, o pior tiroteio em massa da história dos EUA e que terminou com um balanço de 50 mortos, incluindo o suspeito, e 53 feridos, que tem aumentado a especulação sobre a possibilidade de Mateen ser gay ou bissexual. Segundo Miguel, Mateen terá tido encontros sexuais com dois porto-riquenhos, um dos quais com VIH positivo. Ao saber disso, Mateen fez testes clÃnicos e os resultados foram negativos, mas mesmo assim continuou com receios de ter sido infetado com o vÃrus da Sida, temendo que as análises não fossem precisas. "O que me fez querer dizer a verdade é saber que ele não fez isto por terrorismo", disse Miguel na entrevista ao canal de televisão, com a cara tapada por uma máscara. "Na minha opinião, ele fez isto por vingança." Antes do massacre, argumenta na mesma entrevista, Mateen parecia ser uma pessoa "adorável e doce" que gostava muito de ser abraçada e acarinhada e os dois mantiveram encontros num hotel mais de 20 vezes. Miguel diz que a primeira vez que conheceu o lado mais negro do atirador foi quando tentou tirar uma selfie a ambos na cama, altura em que ele o mandou pousar o telefone e lhe revelou que era casado e que tinha um filho. As autoridades norte-americanas têm estado a revelar mais detalhes do ataque de 12 de junho, incluindo transcrições das conversas que Mateen manteve com a polÃcia de intervenção e com operadores do 911 durante as mais de três horas em que esteve barricado dentro da discoteca Pulse naquele dia. Durante uma das conversas com a polÃcia, Mateen disse que estava a levar a cabo o ataque à comunidade LGBT naquele bar em nome de Abu Bakr al-Baghdadi, o lÃder do Daesh. Apesar de, na sequência do ataque, o Daesh ter reivindicado que Mateen era "um soldado do califado", os responsáveis pela investigação ao ataque dizem não haver provas de que o americano pertencesse a qualquer organização extremista.
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